quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Associação dos Lavradores: Lavoura é o «pilar» da economia de São Jorge
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Grupo Folclórico dos Rosais recupera bailes de roda tradicionais
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Cooperativa de Artesanato de Ribeira do Nabo luta para sobreviver
A Cooperativa de Artesanato Senhora da Encarnação nasceu em 1991, em Ribeira do Nabo, concelho de Velas, na ilha de São Jorge. Os 16 sócios fundadores tinham como objectivo levar o artesanato regional mais longe, através dos bordados, tecelagem e trapologia típicos da “ilha castanha” dos Açores. A Cooperativa contou já com 10 mulheres a fabricar manualmente, ou com a ajuda dos teares, as colchas, panos e toalhas, tapetes, cachecóis, camisolas, luvas e gorros de lã. Hoje, restam três – Ilídia Matos, de 26 anos, a irmã Bernardete, de 39 anos, e Avelina Reis, de 41 anos, que acumula o cargo de presidente da Cooperativa com o de tecedeira.
Através da participação em feiras de artesanato e da presença nas prateleiras de algumas lojas de produtos regionais dos Açores, a Cooperativa tem procurado divulgar os seus produtos dentro e fora da ilha. No entanto, não conseguiu ainda colher os frutos desse esforço.
O futuro desta empresa cooperativa não é risonho. «Não vejo ninguém com vontade e capacidade para assumir o projecto», lamenta Avelina. Com a quebra nas vendas, que só em 2009 desceram para 50 por cento, e com a falta de interesse dos jovens pelo artesanato, a responsável antevê um «futuro negro» para a Cooperativa, admitindo mesmo fechar portas caso o cenário não melhore até ao final de 2010.
Pastelaria Soares dedica-se ao pão e doces regionais de São Jorge
A Pastelaria Soares abriu portas há cerca de 15 anos na freguesia da Urzelina, concelho de Velas, São Jorge, para se dedicar à confecção dos doces típicos da ilha. No entanto, Guiomar e Fernando Soares, os proprietários, cedo se aperceberam que o negócio teria de passar também pela venda do pão caseiro.
Hoje, nas instalações da Pastelaria Soares, as quatro funcionárias – duas delas filhas do casal – fabricam diariamente o pão caseiro, pão de centeio e pão de sete grães, dedicando também especial atenção aos doces regionais. «As rosquilhas de água ardente, a rosquilha branca e as espécies são as mais procuradas pelos turistas», explica Guiomar Soares.
Mas ali faz-se um pouco de tudo: bolo de véspera (bolo típico das festas do Espírito Santo, mas vendido em fatias triangulares), pães de leite, bolo inglês, esquecidos, suspiros, e as famosas D. Amélia, muito apreciadas pelos continentais.
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Padaria e Pastelaria Brasil fabrica doces típicos da ilha de São Jorge
Fátima Brasil lançou-se no negócio da padaria e pastelaria em 1996, fazendo o pão caseiro e as bolachas secas no forno a lenha que tinha em casa. Dez anos depois, mudou o negócio para as instalações que hoje acolhem a Pastelaria e Padaria Brasil, na freguesia do Topo, na ilha de São Jorge, e hoje tem já sete mulheres a trabalhar consigo. As famosas espécies de São Jorge, feitas à base de pão ralado e com um sabor forte a funcho (erva doce), são as mais procuradas pelos turistas que visitam a ilha, sobretudo nos meses de Verão.
Mas na Padaria e Pastelaria Brasil fabricam-se também os esquecidos, os coscorões – muito apreciados nas festas do Espírito Santo -, as rosquilhas brancas e de água ardente, os caramelos, os suspiros e os torresmos, entre outra doçaria.
Diariamente, a padaria fabrica e distribui os produtos nos mercados da ilha, e vende também para as ilhas vizinhas do Pico, Faial e Terceira, estando também já nas prateleiras da Loja dos Açores, em Portugal Continental. Agora, «gostaria de exportar para outros países, sobretudo os esquecidos, as espécies, as rosquilhas fervidas, e as bolachas recheadas», afirma Fátima Brasil.